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“Não brinque com a dor dos outros!”

Foto do escritor: Comunicação CadeqComunicação Cadeq

Frase faz parte de campanha de conscientização sobre o perigo de se banalizar a dependência química

Neste Carnaval, o Centro de Apoio, Desenvolvimento e Qualificação (Cadeq) lança nas redes sociais uma campanha de conscientização sobre a abordagem da dependência química de forma banalizada. A ilustração da campanha, que tem como tema “Não brinque com a dor dos outros!”, traz a imagem de uma máscara que está sendo vendida neste período, com o rosto do ator Fábio Assunção.


Recentemente, o ator virou notícia por uma atitude inusitada e altruísta. Ele realizou um acordo amigável com os compositores da música que leva seu nome, a qual explorava a dependência química do ator de forma depreciativa. Ao invés de processar os autores, Fábio solicitou que toda a renda obtida pela música fosse doada para instituições que trabalham com recuperação de dependentes.


Contudo, a continuidade da exploração negativa da condição do ator sensibilizou os diretores do Cadeq, que resolveram chamar a atenção das pessoas para a banalização de um problema tão grave e que afeta um número considerável de pessoas no mundo.


Sem graça - Segundo Severino Correia (Sivuca), presidente da entidade, a dependência química não tem graça. Apesar de uma parcela da sociedade achar que ela é um desvio de caráter, na verdade é uma doença grave e progressiva. O uso prolongado de drogas lícitas e ilícitas pode levar o usuário a óbito, tanto por fatores diretos – doenças oportunistas -, como por fatores indiretos, a exemplo da violência.


Já Alessandro Oliveira, psicólogo do Cadeq e presidente do Conselho de Saúde de Cubatão, observa que não é apenas o usuário que “sofre nas garras da adicção”. A família também é profundamente atingida pelas consequências da doença, podendo mesmo ser destruída se não houver procura por ajuda. Desta forma, qualquer atitude que banalize ou mascare a gravidade desta doença deve ser alertada e combatida. “Não podemos brincar com a dor alheia. Temos que ter um mínimo de empatia com o semelhante. Por trás da dependência química tem alguém sofrendo”, finaliza Alessandro.


Informação – Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a dependência química pode procurar os profissionais do Cadeq. na Travessa José Vicente, 50, no Sítio Cafezal, em Cubatão (atrás do Teatro do Kaos).

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